Dados do Trabalho


Título

Dor torácica de origem não coronariana: a importância dos exames de imagem no diagnóstico.

Introdução e objetivo(s)

As dores torácicas de origem não coronariana representam um desafio diagnóstico significativo, geralmente envolvendo avaliação radiológica na propedêutica. Embora esteja frequentemente associada a origem coronariana, é crucial saber que várias condições não cardíacas podem causar sintomas semelhantes.
A avaliação diagnóstica requer uma abordagem abrangente, muitas vezes envolvendo uma combinação de história clínica detalhada, exame físico, exames laboratoriais e exames de imagem. A radiologia desempenha um papel fundamental na identificação e caracterização de muitas dessas condições.
É essencial que os radiologistas estejam familiarizados com as características radiológicas, a fim de orientar o diagnóstico e tratamento adequado e precoce.

Método(s)


As técnicas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM), são frequentemente utilizadas para avaliar estruturas torácicas. Esses exames podem ajudar a excluir causas cardíacas e identificar anomalias ou patologias em outras estruturas torácicas.
Antes do momento do diagnóstico, faz-se necessário por parte do radiologista a compreensão correta da história clínica do paciente, que inclui o início do episódio de dor, o tipo de dor, se possui ou não irradiações, antecedentes pessoais que podem estar relacionados, antecedentes cirúrgicos ou de trauma, entre outras informações que podem agregar.

Discussão

Dentre as estruturas que podem causar dor torácica não-coronariana e que são expressivas em exames de TC e RM, discutiremos as seguintes: parede torácica: costocondrite, fraturas patológicas, tumor neural intercostal. Pleurais: pleurite, pneumotórax. Pulmonares: infarto pulmonar, torção pulmonar. Vasculares: tromboembolismo pulmonar, dissecção aórtica, ruptura aórtica. Mediastino: mediastinite, pneumomediastino, rotura esofágica. Pericárdio: pericardite, derrame, tamponamento cardíaco, epipericardite.
Assim, é possível realizar um exame de imagem radiológico que se adeque corretamente aos protocolos dirigidos para cada paciente, tornando o estudo individualizado para a confirmação de cada hipótese.

Conclusões

Cabe ao radiologista determinar o melhor método e protocolo a ser seguido, além de relatar os principais achados mais importantes de cada diagnóstico de maneira clara, a fim de existir tempo hábil para um tratamento bem sucedido.
O estudo visa expor a história clínica dessas entidades para determinar o protocolo de imagem a ser seguido e os principais achados radiológicos em exames do nosso serviço, visando auxiliar os radiologistas a conseguirem realizar os diagnósticos pertinentes.

Palavras Chave

tomografia de tórax; mediastino e pleura; pulmão

Arquivos

Área

Tórax

Instituições

Hospital Vera Cruz Campinas - São Paulo - Brasil

Autores

CAROLINNA BONETTO NICOLAU, MARIANA MARUM DE CAMPOS, FREDERICO CAIXETA MACEDO, MARCO ALEXANDRE MENDES RODSTEIN