Dados do Trabalho

Título

DESVENDANDO A PERDA OLFATÓRIA: UMA ABORDAGEM PRÁTICA DOS DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS

Introdução e objetivo(s)

O olfato é um dos cinco sentidos humanos e sua importância clínica vai além da percepção de aromas, uma vez que também está relacionada à identificação de perigos, sabor dos alimentos e até mesmo como gatilho para respostas emocionais e memórias. Alterações que levam a perda desta capacidade prejudicam a qualidade de vida. O objetivo deste trabalho é fornecer uma revisão didática e objetiva de pontos fundamentais da fisiologia e anatomia relacionada ao sistema olfatório, bem como demonstrar de maneira ilustrativa as diferentes patologias que podem interferir neste processo, a fim de desenvolver uma abordagem prática para o reconhecimento e diagnóstico das patologias que podem levar a perda olfativa.

Método(s)

Estudo pictórico, retrospectivo, onde foram selecionados casos ilustrativos a partir de exames de tomografia computadorizada e ressonância magnética que demonstram patologias que podem determinar perda olfatória. Foram incluídas causas congênitas e adquiridas, de etiologia traumática, inflamatória, neoplásica e neurodegenerativas.

Discussão

​​O mecanismo básico do olfato envolve receptores olfatórios na mucosa nasal, que detectam moléculas odoríferas, desencadeando impulsos nervosos enviados ao cérebro para interpretação sensorial. A disfunção olfativa pode ser avaliada clinicamente com testes olfativos e endoscopia nasal. Os exames de imagem podem ser úteis na avaliação complementar para elucidar a causa da perda olfativa, que envolve uma gama variada de patologias. Em alguns casos, estes exames complementares podem ser conclusivos e diagnósticos. Em outros, a determinação da etiologia pode ser um grande desafio. Ainda assim, existem aspectos de imagem que podem orientar a escolha dentre os diagnósticos diferenciais, sendo importante a expertise do radiologista acerca do tema para colaborar com o adequado manejo clínico destes pacientes.

Conclusões

A avaliação por imagem das patologias nasossinusais e neurodegenerativas tem papel relevante na compreensão da perda olfatória. A correlação clínica e a busca ativa por alterações devem fazer parte da prática clínica do radiologista, associado ao conhecimento dos principais aspectos de imagem da ampla variedade de etiologias que podem estar relacionadas a esta queixa clínica.

Palavras Chave

#anosmia; #hiposmia; #cavidade nasal

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Área

Cabeça e Pescoço